Seja bem vindo!!

"Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração". (Sal 27:14)
Quem espera em Deus, não perde por esperar!!!


terça-feira, 26 de novembro de 2013

A única ferramenta

"A única ferramenta verdadeira que o inferno tem 


contra nós é a capacidade de nos enganar. E o único


mal que o diabo consegue fazer a nós, é o de nos 


convencer de fazer mal a nós mesmos." 


Forte isso!!!!

Três Passos Para a Felicidade

Vamos meditar nesta oportunidade no livro dos Salmos 128

Você é feliz ou está feliz? Uma das maiores buscas humanas é a felicidade. Muitos a encontram somente por alguns instantes, outros têm o prazer de conservá-la por toda sua vida. Mas qual é o caminho para a felicidade e o que é, de fato, ser feliz? Tente refletir um instante acerca de si mesmo, sem máscaras, com sinceridade e honestidade procurando encontrar respostas a estas questões. Felicidade é a plenitude do prazer e bem estar em toda e qualquer situação. 

Mas como alcançar este estágio? O que a vida pode oferecer que possa levar homens e mulheres de todas as faixas etárias a serem plenamente felizes?
No salmo 128 o salmista destaca as áreas da vida que precisam da nossa atenção e prioridade para que possamos desfrutar as bênçãos que o Senhor tem para aqueles que o temem e buscam viver de acordo com a sua santa e soberana vontade.

A devida consideração para com o Criador é demonstrada quando a pessoa anda nos caminhos dele, adotando o proceder delineado por ele e acatando as suas ordens. Quando as pessoas aderem à lei divina, não desperdiçam os seus recursos, mas administram seus assuntos de modo sábio e fazem trabalho bom e de qualidade.

Por isso, com a bênção de Deus, usufruem as provisões pelas quais trabalham, e são realmente felizes e estão seguras.
A esposa do homem que teme a Deus é comparada a uma videira frutífera. A videira precisa de alguma espécie de apoio, tal como uma estaca.

Do mesmo modo, tirando proveito do bom apoio de seu marido e sendo mãe de seus filhos, a esposa é como uma videira frutífera, feliz e contente de cumprir com seus deveres na parte mais recôndita do lar.

Os filhos do casal feliz são comparados a mudas de oliveira. Brotos ou mudas tiradas duma árvore crescida muitas vezes são usados para iniciar novas árvores.
Também, a árvore adulta pode lançar rebentos de suas raízes, perpetuando-se assim. Iguais a rebentos de oliveira, os filhos cercam o pai, contribuindo com a sua parte para a felicidade da família.

Quando este salmo foi escrito, a arca sagrada do pacto, representando a presença de Deus, encontrava-se no monte Sião.

Portanto, visto que o Altíssimo morava ali de maneira representativa, podia-se dizer que todas as bênçãos provinham de Sião ou Jerusalém.
Já que Jerusalém era o centro da adoração verdadeira, o bem-estar dos israelitas individuais estava intimamente associado com o bem-estar de Jerusalém. De modo que era do proveito da pessoa ver o bem de Jerusalém em todos os dias de sua vida — uma vida longa, que o habilitaria a ver seus netos.

A felicidade pela obediência à lei de Deus não se restringia aos israelitas individuais. Podia ser usufruída pela nação inteira, se fosse obediente. O salmista termina assim apropriadamente com a expressão em forma de oração: “Haja paz sobre Israel.” (Sal. 128:6) Sim, que o povo de Deus tenha paz e segurança em todas as ocasiões.

Se quiser ter a espécie de felicidade mencionada no Salmo 128, considere a Bíblia com cuidado e deixe-se guiar pelas suas orientações. Confirme pela sua própria experiência que a verdadeira felicidade vem da obediência à lei de Deus.

Apesar de desagradáveis, a morte e o sofrimento são fatos da vida. Jó tinha razão ao dizer: “O homem, nascido de mulher, é de vida curta e está empanturrado de agitação.” — Jó 14:1.
A Bíblia promete um novo mundo onde ‘morará a justiça’. (2 Pedro 3:13; Revelação [Apocalipse] 21:3, 4) No entanto, antes que tais condições sejam estabelecidas, a humanidade tem de passar por um período de maldades sem precedentes. A Bíblia diz: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar.” — 2 Timóteo 3:1.

Esses tempos difíceis vão durar muito? Os discípulos de Jesus fizeram praticamente a mesma pergunta, mas Jesus não lhes disse nem o dia nem a hora específicos a respeito de quando acabaria o atual sistema cheio de sofrimento.

Em vez disso, ele disse: “Quem tiver perseverado até o fim é o que será salvo.” (Mateus 24:3, 13) As palavras de Jesus nos incentivam a ter uma visão de longo alcance. Precisamos estar preparados para suportar muitas situações tristes antes que o fim venha.
Faz sentido, então, zangar-se com Deus visto que ele permite o sofrimento? Não, quando se leva em conta que ele prometeu acabar com todo o sofrimento.

Faz menos sentido ainda crer que Deus é o causador de todas as coisas ruins. Muitos acontecimentos trágicos são o simples resultado de eventos aleatórios. Imagine, por exemplo, que um vento forte faz cair uma árvore, que acaba machucando alguém. As pessoas talvez atribuam isso a Deus.

Mas não foi Deus quem fez aquela árvore cair. A Bíblia nos ajuda a entender que essas coisas são apenas a triste conseqüência da ação ‘do tempo e do imprevisto’. — Eclesiastes 9:11.
O sofrimento também pode ser o resultado da falta de bom senso. Suponhamos que um grupo de jovens se excedam em bebidas alcoólicas e depois saiam de carro. Daí, acontece um grave acidente. De quem é a culpa? De Deus? Não, eles colheram as conseqüências da falta de bom senso. — Gálatas 6:7.

“Mas Deus não é poderoso o suficiente para acabar com o sofrimento agora?”, talvez seja essa sua próxima pergunta. Alguns homens fiéis nos tempos bíblicos também queriam saber isso. O profeta Habacuque perguntou a Deus: “Por que olhas para os que agem traiçoeiramente, calando-te quando o iníquo engole aquele que é mais justo do que ele?” No entanto, Habacuque não tirou conclusões precipitadas. Ele disse: “Vou ficar postado sobre o baluarte e estarei vigiando para ver o que ele há de falar por mim.” Mais tarde, Deus garantiu a ele que acabaria com o sofrimento no “tempo designado”. (Habacuque 1:13; 2:1-3) Devemos, portanto, ser pacientes e esperar que Deus acabe com a maldade no tempo designado dele.

Evite tirar conclusões precipitadas de que Deus de alguma forma quer que soframos ou que ele está nos testando. É verdade que o sofrimento pode trazer à tona nossas melhores qualidades e, segundo a Bíblia, as provações que Deus permite que passemos podem refinar nossa fé. (Hebreus 5:8; 1 Pedro 1:7) De fato, muitas pessoas que tiveram experiências traumáticas e aflitivas se tornaram mais pacientes e mais compassivas. Mas não devemos concluir que o seu sofrimento foi causado por Deus. Esse tipo de pensamento não leva em conta Seu amor e sabedoria.

A Bíblia explica de modo bem claro: “Quando posto à prova, ninguém diga: ‘Estou sendo provado por Deus.’ Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” Ao contrário, de Deus vem “toda boa dádiva e todo presente perfeito”! — Tiago 1:13, 17. 




Em vez de acabar com essa rebelião de uma vez por todas, destruindo Satanás e seus seguidores, Deus achou melhor conceder um tempo. O que isso revelaria? Uma das coisas é que desmascararia Satanás como mentiroso.


Também, haveria provas de sobra de que procurar ser independente de Deus só traz desgraça. Não foi exatamente isso o que aconteceu? “O mundo inteiro jaz no poder do iníquo.” (1 João 5:19) Além disso, “homem tem dominado homem para seu prejuízo”.
(Eclesiastes 8:9) As religiões da humanidade são um emaranhado de ensinos conflitantes. A moral decaiu a um patamar sem precedentes. Os governos humanos vêm tentando toda forma de sistema político. Assinam acordos e formulam leis, mas as necessidades do povo ainda não foram satisfeitas. As guerras aumentam o sofrimento.

É óbvio que precisamos da intervenção divina para acabar com a maldade! Mas isso vai acontecer apenas no tempo determinado por Deus. Até lá, é nosso privilégio apoiar Seu reinado por obedecer às suas leis e aos princípios especificados na Bíblia. Quando coisas ruins acontecem, podemos derivar consolo da esperança de vida num mundo onde não haverá problemas.

Vejamos agora quais são “Os três passos para a felicidade”:

1- ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR

“Bem aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!” (v.1).
Para termos uma vida equilibrada, precisamos em primeiro lugar: temer ao Senhor, pois não conseguiremos o equilíbrio se não dependermos d‘Ele. A felicidade que procuramos será alcançada através do temor ao Senhor, pois Ele é o verdadeiro manancial de felicidade

O salmista afirma que aquele que teme ao Senhor é feliz (bem-aventurado). Mas não basta temer, respeitar e crer em Deus, mas precisamos também trilhar os Seus caminhos. Muitos tropeçam porque não querem andar nos caminhos traçados por Deus

Decida hoje temer ao Senhor e andar em Seus caminhos procurando equilibrar a sua vida na obediência à Palavra de Deus, pois, ao priorizar isto você será verdadeiramente bem-aventurado. 

2- TER UMA FAMÍLIA FELIZ E ABENÇOADA

“Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa”. (v.3). 
O salmista diz que aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos terá uma família feliz e abençoada. A mulher será com uma videira frutífera que produz uvas; que produz vinho; que produz alegria. A felicidade em família depende também da nossa atitude diante da vida. 

Os filhos são como as plantas de oliveira que produzem o azeite, símbolo da unção, presença e comunhão do Espírito Santo de Deus. A expressão “à roda da tua mesa” fala da comunhão que deve ser priorizada por aqueles que querem experimentar a felicidade em sua vida.

Não permita que a televisão, a internet, o trabalho exagerado, etc. roubem os momentos de comunhão com a sua família, pois jamais conseguiremos transmitir para a nossa família a comunhão que temos com o Senhor se não desfrutarmos de momentos de comunhão com ela.

3- VIVER EM COMUNHÃO COM A IGREJA

“O SENHOR te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida” (v.5).
No Salmo, as cidades de Sião e Jerusalém representam a igreja de Jesus que é formada por famílias que formam a grande família de Deus (“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” - Ef 2.19) e, se a nossa família for saudável, a Igreja do Senhor Jesus também será uma família saudável e vice-versa.

Muitos hoje estão correndo atrás das bênçãos esquecendo-se de priorizar os caminhos do Senhor e a sua família. A bênção e a prosperidade só serão alcançadas quando conseguirmos entender que a igreja é também a nossa família e deve ser também priorizada em nossa vida.

Priorize a igreja em sua vida congregando regularmente e participando das atividades e celebrações, pois a igreja foi criada por Jesus para viver em comunhão com Ele, ligada e ajustada como um corpo vivo esperando a sua iminente volta (“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” - Hb 10.25).

DEUS PRECISA SER AMADO ACIMA DE TODAS AS COISAS.
Nosso tempo exige tanto de nós, que se torna perigo esquecermos da vida com Deus. Encontramos tantos impedimentos, que precisamos considerar e dar prioridade à comunhão com Deus. Do contrário nossa vida se torna superficial, jamais alcançaremos um nível elevado. Para que isso aconteça precisamos colocar em segundo plano tudo nesta vida. É buscarmos a Deus como prioridade. Jesus nos ensinou esse princípio Bíblico. 

A comunhão pessoal, não depende de oportunidade temos procurar achar tempo momento adequado.

Não é por acaso que o mandamento por excelência já nos ordena, amar a Deus sobre todas as coisas. Para ter comunhão é preciso viver esse mandamento. Muitos cristãos dizem que ama a Deus, mas notamos que é somente de lábios.

A evidência de amar a Deus, se baseia e manifesta no desejo de amá-lo. Como temos expressado nossa comunhão, é até fácil dizer que temos comunhão, difícil é convencer a Deus, quando nosso amor e busca está em outras coisas banais. Nosso tempo de vida é gasto naquilo que não edifica espiritualmente. Tanto amar a Deus e viver em comunhão com Ele é uma ordem intransferível. Dt. 11:1, Mc 12:30, Sl. 116;1

Se você deseja a verdadeira felicidade então faça estas três coisas: 

A. Ande nos caminhos do Senhor;
B. Tenha uma família feliz e abençoada 
C. Viva em comunhão com a igreja

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

|  Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

10 Dicas para melhorar seu casamento


         Se você deseja melhorar o seu casamento, diariamente precisa tomar atitudes nesse sentido. Veja algumas atitudes que você poderia tomar a partir de hoje no seu casamento. Se cada cônjuge fizer a sua parte, ambos experimentarão uma relação conjugal bem melhor.

  • Trate o seu casamento de forma singular.

        Não existe nenhum outro igual ao seu. É preciso, porém, determinar o que é o casamento e o que queremos do casamento.

  • Jogue fora, de vez em quando, o resto de lixo do seu casamento.

        Nosso problema nesse sentido consiste em juntar até não caber mais, queixas, mágoas, até se tornar insuportável. Viva o seu presente.
  • Ajuste as finanças como um bem comum.
        Aprenda a manusear o dinheiro como sendo da família, e não de um em particular. Cuidado com as ambições e o secularismo. Ponha Deus em primeiro lugar nas suas finanças.

  • Revigore a comunicação familiar.

        Desenvolva o senso de humor como uma necessidade diária. Relembre o seu estilo galanteador, e renove a alegria da sua casa todas as manhãs. Cuidado com o ‘nunca’ e ‘sempre’.

  • Descubra a alegria do lazer familiar.

        Trabalhar é importante, mas não se esqueça do lazer. Passeio com o seu cônjuge ou com sua família. Faça aquele passeio que há muito tempo estão planejando. Descubra formas criativas de lazer na sua própria casa ou na sua cidade.

  • Exercite o diálogo conjugal até o fim.

        Evite o desabafo com vizinhos e colegas. Faça tudo que puder porque o divórcio é muito ‘caro’.

  • Realizem novas luas de mel sem os filhos.

        Use a sua imaginação indo a um lugar próximo ou a um hotel mais barato ou por poucos dias. Desvencilhe-se do excesso de apego aos filhos. Mantenha sempre a diferença entre a relação paterno-filial.

  • Apresente a sua voluntariedade nos serviços domésticos.

         Antes de pensar que é o homem ou a mulher, lembre-se que são uma só carne. Descubra o prazer da ajuda mútua. Isto equilibra as forças de poder e mando e as relações afetivas.

  • Continue incentivando sua relação afetivo-sexual.

        A relação sexual está para o casamento como a calda de ameixa está para o pudim. Em muitos lares é como se o fogo da paixão afetiva já estivesse apagado. Lembre-se dos dias do fogão a lenha, um abano mantinha o fogo aceso e portanto a chama mais duradoura. Contudo a relação sexual depende da felicidade da relação afetiva e permanente.

  • Partilhe com o cônjuge e seus filhos toda experiência do seu crescimento espiritual bíblico.

        Relembre a decisão de Josué e o testemunho de Noé e ponha Deus em primeiro lugar na sua família. Seja um sacerdote como Jó que apresentava seus filhos em oração a Deus porque podiam ter pecado (Jó 1:5). Relembre Deuteronômio 6 e ensine e pratique a vontade de Deus na sua palavra, sem materialismo, farisaismo, hipocrisia ou fanatismo, mas a palavra pura e simples, de Deus.
Autor: Pr Josué Gonçalves
 

Estudo Bíblico O Jejum Que Agrada a Deus

'Seria esse o jejum que eu escolhi? O dia em que o homem aflija a sua alma? Consiste porventura em inclinar o homem a cabeça como junco e em estender debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isso jejum e dia aceitável ao Senhor? Acaso não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes ir livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? Que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?' Isaías 58:5-7

Em primeiro lugar, o jejum não pode ser tratado como uma 'penitência' ou 'carga' suportada por aquele que o pratica. Não é do agrado de Deus o sofrimento de seu povo, como está escrito no início dos versículos citados: 'Seria esse o jejum que eu escolhi? O dia em que o homem aflija a sua alma? Consiste porventura em inclinar o homem a cabeça como junco e em estender debaixo de si saco e cinza?' Isaías 58:5.

Também não adianta jejuar se a nossa vida não mudou conforme o evangelho de Cristo! Se continuamos no pecado, na mentira, no engano e na prostituição, desobedecendo a Palavra, estaremos simplesmente 'passando fome à toa', pois o Senhor não atentará para nós.

O jejum que realmente agrada a Deus é aquele feito com um coração sincero, por uma pessoa que teve sua vida transformada pelo poder da Palavra e, desta forma, tem ações e comportamento dignos da atenção e do cuidado de Deus: 'Acaso não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes ir livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? Que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?' Isaías 58:6-7.

Não é para o ato do jejum em si que o Senhor está olhando, mas para o coração daquele que jejua. Quando uma pessoa decide obedecer a Palavra, agindo com retidão e justiça, ajudando seus semelhantes e sendo misericordioso com os desamparados, está entregando um verdadeiro jejum ao Senhor, como um perfume suave e agradável.

Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!


| Autor: Fernando Heitor de Siqueira | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Uma Chuva Crescente

Atos 2.47; 5.14; 6.7

Introdução

       O crescimento da igreja é algo anelado por todos nós. Ver a sua igreja crescer é um profundo desejo dos seus membros.
       Mas, surge a pergunta: O que fazer para que a igreja cresça? Onde eu me enquadro para ser participante ativo desse crescimento? Qual a minha função no corpo de Cristo?
       Quais são as marcas de uma igreja que cresce?

I. UMA IGREJA QUE CRESCE É UMA IGREJA QUE ORA.

       A oração é a chave para o crescimento da igreja.
  • Esta igreja ora quando vem a perseguição (At 4.23,24).

"Uma vez soltos (Pedro e João), procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo que neles há."  Atos 4.23-24

  • Esta igreja ora para que Deus conceda ousadia para pregar o evangelho (At 4.29).

"Agora, Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra."  Atos 4.29

  • Esta igreja ora no poder do Espírito Santo (At 4.31).

"Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus."  Atos 4.31

II. UMA IGREJA QUE CRESCE É AQUELA QUE TEM UMA LIDERANÇA MADURA E EFICIENTE

  • Tem uma liderança escolhida por Deus. (At 6.6; 13.2-4)
  • Tem uma liderança que sabe o que fazer e para onde vai (At 5.1-11).
  • Tem uma liderança cheia do Espírito ((At 6.3).

"Escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria..."  Atos 6.3

III. UMA IGREJA QUE CRESCE É UMA IGREJA VISIONÁRIA

  • Visão missionária (At 8.4,14,25).
       Tem preocupação em alcançar os não-alcançados (Rm 15.20).
  • Visão social (At 4.34-37).
       A igreja primitiva era uma igreja profundamente sensibilizada com as necessidades de seus membros.
  • Visão orgânica (1 Co 12.12-27).
       Eles viviam como um corpo. Sabiam suas funções nesse corpo e as desempenhavam em sujeição e submissão uns aos outros.


IV. UMA IGREJA QUE CRESCE É AQUELA ONDE OS DONS ESPIRITUAIS SÃO EXERCIDOS LIVREMENTE

       Existem oito listas de dons espirituais no Novo Testamento, com um total de cerca de 27 dons. A Bíblia não diz que estes são todos. Com certeza existem muito mais dons do Espírito. Eis alguns: Palavra da Sabedoria, Palavra do conhecimento, Discernimento de Espírito, Fé, Curas, Milagres, Exorcismo, Línguas, Profecia, Interpretação, Ensino, Exortação, Serviço, Hospitalidade, Contribuição, Misericórdia, Pastor, Administração, Liderança, Socorro, e muitos outros.
       Vemos todos estes dons sendo manifestados na igreja primitiva (At 4.30; 3.2-9; 2.4; 4.36,37; 6.4).

CONCLUSÃO

       Esta igreja é uma igreja que ora? É uma igreja que tem uma liderança madura e cheia do Espírito? É uma igreja que tem visão? É uma igreja onde os dons espirituais são livremente exercidos para sua edificação?


Autor:  Pr Iranildo dos Santos Tomé
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil na cidade de São Geraldo do Araguaia-PA, Bacharel em Teologia.

Está na Hora da Colheita

"Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara" (Mateus 9:36-38).

Jesus declara, "Os campos estão maduros, e a colheita é abundante. Está na hora de começar a colheita". Naquele momento, a grande e última colheita espiritual começou. Começou como colheita dentre os judeus e gentios da geração de Jesus. E essa mesma colheita vai durar até a volta de Cristo.

Quando leio essa passagem me pergunto: o quê Jesus viu naquele tempo que O levou a dizer, "A colheita está pronta, está na hora de colher"? Será que Ele viu um despertamento espiritual em Israel? Estaria havendo um avivamento nas sinagogas? Os sacerdotes estavam se voltando a Deus? Os escribas e fariseus estariam se vendo convencidos de culpa diante de Deus? Que prova havia de que a colheita estava madura?

Os evangelhos não revelam muitas evidências de algum mover espiritual em direção a Deus. Se é que revelam algo, mostram o oposto. Jesus era zombado nas sinagogas; os líderes espirituais do país O rejeitavam, questionando Sua integridade e divindade; uma multidão religiosa tentou lançá-Lo sobre um penhasco. E o próprio Cristo repreendeu as cidades de Israel por não se arrependerem diante de Sua mensagem: "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida, Tiro, Sidom! Ai de ti, Cafarnaum!".

Já as multidões, estavam confusas em caótico desespero. As escrituras nos dizem, "Quando as viu... estavam aflitas e abatidas, como ovelhas sem pastor". Era uma sociedade cheia de medo, opressão, depressão; as pessoas corriam de um lado para o outro como um rebanho disperso, procurando ajuda em qualquer lugar onde pudessem ir. Ainda assim foi nesse tempo de grande aflição que Cristo declarou, "Os campos estão maduros, e a colheita é farta".

Você acha que as palavras de Jesus quanto a uma ceifa madura se aplicam hoje? Onde vemos evidências de os campos estarem brancos e prontos para serem colhidos? As nações estão se arrependendo? Está havendo um grande mover em nossa sociedade? E a igreja organizada está despertando? Os líderes religiosos estão famintos por avivamento, buscando novamente Cristo? Há um grito por santidade nessa geração?

Com poucas exceções, não vejo nada disso acontecendo. Contudo, não foi nenhuma dessas coisas que tocou Jesus em Seu tempo. Antes, Ele foi tocado pela triste situação que via por todo lado. Para todo lado que olhava, as pessoas estavam batidas pela agonia.

Em verdade, ao olhar sobre Jerusalém, Ele chora. Suas lágrimas foram pela dureza e pela cegueira espiritual que viu lá. Lá estava um povo a caminho do juízo, sem paz, só com temor e depressão. E Ele profetizou em cima desta cena, "A sua casa será assolada".

Jesus na verdade nos dá um quadro de como seriam os últimos dias. Ora, esse período começa na Sua ascensão, e acaba somente quando Ele volta. Estamos muito perto disso agora. E Jesus o descreve aos discípulos quando Lhe perguntam quais sinais deveriam buscar. Eles queriam saber a situação das coisas ao se aproximarem aqueles que seriam definitivamente os últimos dias.

Cristo respondeu falando de fomes, terremotos, tribulações, nações divididas. Falsos profetas e falsos cristos enganariam a muitos e levariam multidões a se apostatarem. Os crentes seriam odiados apenas por mencionarem o nome de Cristo. E o amor de muitos esfriaria, com alguns se desviando devido ao ousado crescimento do pecado e da corrupção.

"Haverá...angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobreviverão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados" (Lucas 21:25-26). Resumindo, Jesus está descrevendo aqui o período mais cheio de ansiedade, depressão e pressões de todos os tempos.

Então, estarão Suas profecias acontecendo agora mesmo, diante de nossos olhos? Pense nisso: esta geração está cheia de ansiedade e preocupações. Multidões se atemorizam observando desastres incríveis ocorrendo: furacões, terremotos, tsunamis, desmoronamentos. Nações inteiras tremem de medo diante da ameaça do terrorismo. E a síncope cardíaca é o assassino número um no mundo atualmente. Falsas religiões, falsos profetas, falsos cristos estão desviando a muitos. Milhões de pessoas estão se voltando para o Islamismo, e nação após nação sendo infiltrada pelos muçulmanos. Alguém teria de estar em total negativismo se não visse que tudo que pode ser abalado nesse momento, está sendo abalado.

Em meio à essa reviravolta e agitação, ouço as palavras de Jesus: "Os campos estão brancos. A colheita é abundante". Estou convencido de que Ele está dizendo à igreja: "As pessoas estão prontas para ouvir. Essa é a hora de crer para a colheita. Chegou o momento de você começar a colher".

Cristo é o Senhor da colheita. E se Ele declara que a ceifa está preparada, temos de acreditar. Não importa o quão corrupta esta geração se torne. Não importa o quão poderoso Satanás pareça ter se tornado. O nosso Senhor está nos dizendo: "Pare de se concentrar nas dificuldades ao redor. Pelo contrário, levante os olhos. Chegou a hora de você ver que a colheita é chegada".

Jesus Compreendeu o Coração do Homem, Sabendo que Nos Esquecemos de Deus em Tempos de Prosperidade

Cristo sabia que em tempos de pressão e calamidades, as pessoas são forçadas a enfrentar a eternidade. Sofrimento, medo e períodos difíceis amadurecem o povo para ouvir e receber o evangelho. Veja o contexto de Suas palavras: "Vendo ele as multidões...porque estavam aflitas ...E então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande" (Mateus 9:36-37, sublinhado meu).

Essa verdade tem sido demonstrada ao longo de toda a história do povo de Deus. Moisés repreendeu sua geração dizendo, "Deus guiou vocês. Aumentou os seus números. E grandemente os abençoou, lhes dando campos verdejantes, mel, manteiga, leite, ovelhas, óleo, frutas. Mas vocês se enriqueceram e se rebelaram. Vocês subestimaram a Rocha da sua salvação, e A desprezaram".

"Mas, engordando-se o meu amado, deu coices; engordou-se...abandonou a Deus, que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação" (Deuteronômio 32:15).

As escrituras nos dizem que Israel foi rebaixado após isso. Contudo, na tribulação, eles invocaram o Senhor, e Ele os livrou: "Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (Salmo 107:6, sublinhado meu).

Veja também o testemunho de Davi: "Laços de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror. Cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam. Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos" (Salmo 18:4-6, sublinhado meu).
Problemas, angústias e perplexidade sempre geraram gritos de socorro. Esse tem sido o padrão ao longo dos séculos. Você se lembra o que aconteceu após a queda das torres gêmeas em Nova York: as igrejas ficaram abarrotadas. Reuniões de oração foram promovidas no Estádio Yankee. Líderes do Congresso se reuniram nos degraus do Capitólio em Washington, orando e cantando, "Deus Salve a América". Por uma temporada, Deus foi o assunto do país. O medo e a pressão fizeram as pessoas pensar em encontrar a verdade. E isso resume a lei da colheita: quanto mais negros os dias, mais branca é a colheita.

Na Indonésia e no Sri Lanka, muçulmanos radicais tinham se recusado a permitir que qualquer estranho entrasse no território. Mas após a tragédia do tsunami, muitos abriram as portas para obreiros cristãos de apoio. Por que? Porque Deus viu campos que estavam brancos e prontos para a ceifa.

O fato é: país algum está fechado para Cristo. E povo algum é inalcançável. Poder religioso algum sobre a terra pode parar a colheita. É por isso que Jesus diz para não temermos, mesmo que os montes caiam no mar.

Pense nos cataclismos ocorridos na história mundial recente. Os comunistas na Rússia acharam que tinham livrado seu país de Deus. Mas Jesus teria lhes dito, "Vocês apenas conseguiram ajudar a colheita". Cristo está vivíssimo e operante hoje na Rússia.

A China também tentou proibir Deus, apenas para amadurecer uma colheita de milhões de crentes. Recentemente, a Ucrânia saiu de mãos corruptas, e está sendo dirigida por um homem que fala de Cristo. O jornal New York Times agora chama a Bielorússia de o país mais dominado por comunistas de toda a terra, contudo os cristãos de lá estão orando para que essa nação seja a próxima. Deus viu todos estes campos como brancos para a ceifa!

Esse Mesmo Princípio Foi Verdadeiro ao Longo de Toda História de Israel

Quando Moisés disse ao faraó, "Deixe ir o meu povo", foi porque Deus havia anunciado tempo de colheita. Tinha chegado a hora de Israel se libertar do cativeiro. Mas o faraó respondeu, "Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel" (Êxodo 5:2).O faraó representa o sistema demoníaco de Satanás, incluindo as falsas religiões e a opressão que prende o povo em cativeiro.

Antes que Israel pudesse ser liberto, os poderes das trevas teriam de ser abalados. Então Deus atacou o Egito com nove calamidades naturais. Mas essas nove tragédias apenas endureceram o coração do faraó. Finalmente, veio uma calamidade tão devastadora, que todos no Egito - desde o governo até os cidadãos comuns - souberam que não se tratava apenas de a natureza fora de controle. Era Deus falando. O Senhor havia enviado um anjo da morte. E uma noite, o filho mais velho de toda família egípcia morreu. O filho do faraó foi incluído entre eles.

Bem no dia seguinte, Israel desfilou saindo do Egito. Cá estava a ceifa vinda imediatamente antes do juízo. Séculos depois, quando Jesus anunciou a colheita madura em Jerusalém, Ele sabia que o juízo estava preste a vir. Alguns anos após, o general Tito e seu exército invadiriam a cidade, e 1.200.000 pessoas seriam mortas. Muitos seriam presos à cruzes, e a própria cidade seria queimada. É por isso que Jesus advertiu Sua geração: "Vocês dizem que faltam quatro meses para a ceifa. Mas lhes digo, a colheita  tem de começar agora. Vocês precisam estar na vontade de Deus, pois a maior calamidade está às portas. Eu os estou  comissionando para terminarem a Minha obra. O tempo de começar a colheita é hoje".

Como Jesus descreveu a calamidade que viria? "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais" (Mateus 24:21). Porém, antes dessa calamidade chegar, haveria a hora da colheita.

O Conceito de "Colheita" Foi Básico Para o Movimento de Crescimento da Igreja dos Anos 80

Há mais de duas décadas, os especialistas em crescimento da igreja começaram a se concentrar em novos métodos para produzir a colheita. Declararam, "A igreja deixou de ser relevante para a sociedade moderna. Está muito tradicional, inatingível, e precisa ser atualizada. Temos de nos tornar mais contemporâneos. Não podemos mais nos dar ao luxo de pensar pequeno".
Então os anos 80 foram proclamados como sendo "A Década da Colheita". E a partir daí nasceu o movimento "sensibilidade com aqueles que procuram", das mega-igrejas. Quase da noite para o dia, igrejas enormes começaram a brotar por todo o país. Muitas destas igrejas de repente tinham membros aos milhares ou dezenas de milhares. Algumas construíram dependências lembrando shopping centers, incluindo restaurantes e outras conveniências.

O que era chamado de "pensar pequeno" foi substituído pelo raciocínio  corporativo. Os princípios morais das pessoas não deveriam mais ser desafiados. Pelo contrário, a igreja deveria se tornar "centrada nas necessidades", ministrando às necessidades das pessoas segundo estas indicavam em pesquisas.

Os cultos de adoração incorporaram as tecnologias mais recentes, "modernizando" a música e oferecendo produções teatrais. Os pastores ilustravam os sermões com clips dos filmes mais recentes, alguns destes filmes com restrições a menores de 17 anos segundo a lei americana. Parecia que a grande colheita estava a caminho.

Mas a "Década da Colheita" provou estar sendo construída sobre o alicerce errado. Um pastor chamado William Chadwick dirigia uma igreja que teve sucesso com esses princípios. Mas com o tempo, começou a sentir-se culpado por estar tão concentrado em números. Ele escreveu um livro chamado "Stealing Sheep" (roubando ovelhas), no qual cita estatísticas alarmantes.

O aspecto mais notável foi que, em dez anos, não houve crescimento apreciável entre as igrejas evangélicas. Pelo contrário, as mega-igrejas foram constituídas, em sua maioria de transferências de igrejas menores. As pessoas iam a busca da nova adoração estimulante e moderna, e da  programação alimentar para os bebês. Muitos destes que "mudaram" eram pentecostais.

Pior, o movimento das mega-igrejas teve um efeito terrível sobre as igrejas menores. Estas não tinham os recursos para competir com igrejas gigantescas, que ofereciam todos os tipos de avanços e rebuscamento com sua programação centrada nas necessidades. Lentamente, o número das igrejas menores foi diminuindo, e muitas acabaram fechando as portas.

Um recente estudo feito pelo respeitado Grupo de Pesquisas Barna mostra que a igreja não só está estagnada, como está piorando. Um fato alarmante é que o número de jovens que freqüenta a igreja agora é menor do que antes. Simplificando, o movimento de crescimento da igreja acabou indo para trás em vez de para frente.

Finalmente, há uma estatística que me assusta mais do que qualquer outra. Ou seja, só um número diminuto de cristãos alguma vez ganhou uma alma para Cristo. Isso atualiza as palavras de Jesus de que "os trabalhadores são poucos".

Em toda cidade por onde viajo atualmente, os pastores me perguntam como construir uma igreja forte, que cresça. Olho essas cidades, e vejo vizinhanças pobres, assustadas com as pessoas oprimidas pelo pecado. Sei que Deus promete nos capacitar como ministros, se simplesmente  entrarmos nesses campos de colheita que estão por perto, para colher almas. Pode-se construir uma grande igreja com estes pobres e fracos que estão sendo libertos do cativeiro de Satanás.

Alguns anos atrás, encontrei a colheita madura no gueto. Aconteceu quando fui às redondezas onde viviam os líderes das gangues, os viciados, as viúvas pobres, os alcoólatras e as prostitutas. Agora, alguns dos mais fortes ganhadores de almas que conheço são antigos membros de gangues como Nicky Cruz (http://www.nickycruz.org). Por todo o mundo, eles estão ganhando multidões para Cristo.

Imagine a Cena No Último Dia que Jesus Passou na Terra

Suponhamos que um pouco antes da ascensão de Jesus - ao antever a igreja e a colheita antes de Sua volta - Ele previsse uma queda. Sua alma então sofre, pois vê a apostasia crescente. Em vez da ceifa dos campos brancos, o Seu povo gasta o tempo e a energia procurando o sucesso do mundo e coisas materiais.

Então Jesus diz ao Pai, "Eles não vão fazer a colheita. Os campos brancos permanecem adormecidos. Enviarei um exército de anjos para fazer a ceifa". O Pai concorda, e subitamente milhares de seres celestiais aparecem na terra, irradiando um brilho sobrenatural. A cena seria tremenda: entes de um outro mundo vestidos de glória, pregando nas igrejas e em público. São vistos sendo entrevistados pelos repórteres dos jornais, do rádio e da TV. Falam da cruz, da ressurreição, da ascensão, do amor de Cristo, e do juízo final que virá. E falam com tanta eloqüência e convicção que todos ficam encantados. Eles são como muitos Jonas buscando e prevenindo o mundo.

Agora suponha que em pouco tempo, estes mesmos anjos radiantes fiquem cativados pelo mundo que os rodeia. Fiquem ligados em alimentos finos, bens materiais, riqueza e segurança. E logo comecem a aspirar e a se esforçar por sucesso, fama e fortuna. Em pouco tempo, ficam com inveja um do outro, mostrando raiva, orgulho, cobiça. Em outras palavras, ficam iguaizinhos à igreja de hoje!

Pergunto, que influência eles teriam no mundo? Como poderiam produzir uma colheita, estando tão presos ao mundanismo? O testemunho deles seria tornado nulo. E seriam esvaziados de todo poder espiritual, e vagariam desencorajados, com medo e dúvidas.

Diga, por que alguém haveria de querer o meu evangelho me vendo nesse estado, estressado e sem alegria? Por que iriam crer na mensagem de que "Jesus é suficiente, o meu tudo, o meu sustentador", se sempre estou temeroso, preocupado, sem paz?

Ninguém iria ouvir uma palavra minha. Antes, se perguntariam, "Que diferença produz o teu Cristo? Ele não parece ser um bom médico, se você está sempre desse jeito".

Amado, o nosso semblante conta. Ouça o que Cristo diz de Sua noiva, em Cantares: "Pomba minha...mostra-me o teu rosto, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e o teu rosto, amável" (Cantares 2:14). Cristo está nos dizendo basicamente, "Quero ver o teu sorriso". Essa é a descrição da tua fisionomia?

Não é Necessário Fazer Suposições Quanto ao Porque de Não Vivenciarmos Uma Grande Colheita de Almas

Jesus pôs a coisa de maneira simples: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos". Mas, por que há tão poucos trabalhadores? As igrejas agora estão empanturradas de crentes que dizem ser Cristo a razão de suas vidas. Milhões de dólares são gastos na construção de centros de adoração por todo lado.

A verdade é, se não somos capazes de colher almas - se as nossas vidas não refletem o poder transformador do evangelho que pregamos - então já anulamos a nós mesmos como trabalhadores. O nosso caminhar com Cristo deveria oferecer prova ao mundo de que as promessas de Deus são verdadeiras. Como obreiros, somos os instrumentos de ceifa nas mãos do Senhor. Nos dias de Cristo, esse instrumento era uma foice - uma lâmina comprida, curva, e com um cabo longo. Era forjada pelo ferreiro, que a punha no fogo, e a seguir sobre a bigorna onde a golpeava e moldava sua forma. Então todo o processo era repetido várias vezes, até que a lâmina cortante estivesse afiada e dura.

O paralelo é claro. Deus está forjando trabalhadores. Ele não está simplesmente golpeando o pecado. E esse processo de forja explica porque os trabalhadores são poucos. A maioria dos freqüentadores de igreja são como os milhares que foram voluntários a ir com Gideão no Velho Testamento. Deus viu o medo em muitos deles, sabendo que não suportariam o fogo, os golpes, a dureza. E dentre os milhares que seguiram Gideão, só trezentos foram escolhidos.

O mesmo acontece hoje. Os que são verdadeiramente chamados  à colheita são chamados a suportar o refinamento, os fogos usados para dar a forma, e o martelar contínuo. Mas não muitos o conseguem.

Os Discípulos Foram Capacitados Por Deus em Sua Missão

Onde os discípulos começaram o ministério? Segundo essa passagem, Jesus os enviou aos oprimidos, aos pobres, aos dobrados sob o pecado e o cativeiro, sob hábitos que controlavam suas vidas.

Penso no ministério Desafio Jovem para recuperação das drogas e do álcool, com seus 500 centros pelo mundo. E penso nos números de outros ceifeiros que foram para outros países, e têm visto milagres de salvação ao ministrar junto aos mais necessitados, aos mais pobres, às pessoas mais presas ao diabo.

Eles estão começando a ceifar exatamente onde Jesus iniciou Sua colheita: entre as ovelhas perdidas, entre os cativos, os de coração partido, os prisioneiros, os leprosos, os cegos, os pobres, os que choram, os de coração pesado, os oprimidos, os transtornados.

Veja as palavras de Paulo: "Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as cousas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar os fortes; e Deus escolheu as cousas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são...a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus" (I Coríntios 1:26-29).

Prezado santo, Jesus sabia o quê iríamos enfrentar nesses últimos dias: uma geração impregnada de pecado mais do que qualquer outra...estresse e solidão como nunca antes vividos pelo homem...tragédias financeiras, divórcio desenfreado, homossexualismo militante, imoralidade que provocaria rubor até no pior dos pecadores há só trinta anos atrás.
 
É por isso que Cristo busca trabalhadores que tenham se submetido aos fogos e tenham sido forjados. Ele quer um povo que se levante diante do mundo e proclame: "Deus está comigo! Satanás não pode me deter. Dê só uma olhada para a minha vida; passei por um fogo após outro, moído inúmeras vezes. Mas em tudo isso fui mais do que vencedor através de Cristo, que vive em mim. O que tenho pregado funcionou para mim. Sou uma prova viva de que Jesus é totalmente suficiente!".

Autor: David Wilkerson 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Malaquias - Chega de Brincar de Religião!

Nas nossas Bíblias, Malaquias é o último livro do Antigo Testamento. O nome deste profeta quer dizer “meu mensageiro”, significado que bem descreve sua missão de comunicar uma das últimas mensagens do Senhor ao seu povo antes da chegada de Jesus Cristo. Malaquias foi escrito aproximadamente 400 anos a.C., mais ou menos um século depois da volta dos judeus do cativeiro na Babilônia.

Neste livro, o profeta trata de alguns dos mesmos problemas enfrentados pelos seus contemporâneos: Esdras e Neemias. Malaquias combateu a negligência e a hipocrisia, mesmo dos líderes religiosos. Confrontou o desprezo demonstrado pelo povo dos princípios divinos para o casamento. Criticou a mesquinharia de um povo que se preocupava com seu próprio bem-estar material enquanto negligenciava suas responsabilidades para com Deus.

Malaquias inclui, porém, uma mensagem esperançosa que olha para a vinda do Messias. Este profeta, como Isaías havia feito 300 anos antes, falou da vinda de João Batista para preparar o caminho do Cristo. Ele comparou João a Elias, um profeta do Antigo Testamento com algumas características parecidas.

Este pequeno livro trata dos seguintes assuntos:

Capítulo 1 chama atenção do povo judeu por não ter retribuído ao Senhor a honra e amor que ele merece. Especialmente, Deus condena as práticas dos sacerdotes que deveriam ter dado para Deus as primícias, mas ofereciam sacrifícios inferiores.

Capítulo 2 continua a crítica dos líderes religiosos, mostrando sua negligência em abandonar as obrigações dos descendentes de Levi e mostrar a santidade diante do Senhor e instruir o povo sobre a grandeza de Deus. No mesmo capítulo encontramos uma das mais fortes repreensões na Bíblia da prática do divórcio, comparando a quebra desta aliança à violência. Esta infidelidade é motivo do Senhor rejeitar a adoração das pessoas que não cumpriram seus votos matrimoniais.

Capítulo 3 prediz a vinda de um mensageiro para preparar o caminho do Senhor, uma profecia aplicada a João Batista e seu trabalho como precursor de Jesus. Neste capítulo, também, ele fala de um problema nas práticas religiosas da época, criticando os judeus que não davam os dízimos que a lei do Antigo Testamento exigia.

Capítulo 4 encerra o livro como uma nota final de esperança para o povo do Senhor. Comenta de novo do mensageiro que ajudaria o povo a voltar e se converter ao Senhor para evitar a rejeição total.

O livro de Malaquias é citado com grande frequência nas pregações dos dias atuais. Os defensores da teologia da prosperidade frisam alguns versículos, especialmente a ordem de Deus sobre os dízimos em Malaquias 3:10, para ensinar que as pessoas que dão o dízimo com fidelidade serão abençoadas materialmente. O aluno cuidadoso perceberá o erro deste argumento, pois a ordem e a promessa de Malaquias fazem parte do sistema do Velho Testamento, uma aliança temporária entre Deus e o povo judeu. Nas passagens do Novo Testamento que falam sobre o dinheiro das igrejas, encontramos instruções de dar conforme a prosperidade de cada um, sem estipular uma porcentagem obrigatória (1 Coríntios 16:2; 2 Coríntios 9:7).

Se vamos aproveitar alguma lição de Malaquias para as igrejas de hoje, ajudaria refletir sobre o princípio ensinado no primeiro capítulo do livro. Quando Deus viu a falta de santidade e de dedicação por parte dos adoradores daquela época, ele falou que seria bom se alguém fechasse as portas do templo para não permitir a adoração insincera (Malaquias 1:10). Em outras palavras, ele pediu para parar de brincar de religião. Ou faça o certo, ou feche as portas!

| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Papel da Esposa

         Quando Deus criou o casamento em Gênesis, deixou claro que não se trata de uma união entre um homem e uma mulher apenas para que os dois sejam felizes e tenham algum tipo de benefício pessoal. Mas vemos que Deus criou a mulher para que esta fosse uma auxiladora, ou seja, que ajudasse o homem a cumprir a missão que Deus havia dado à humanidade. Então, o casamento é a união entre um homem e uma mulher para que estes se ajudem mutuamente a cumprir a missão de glorificar a Deus.
         No entanto, o que vemos hoje é que se tornou cada vez mais comum a existência de casamentos que são marcados por constantes brigas e discussões entre o casal. Em vez de um cooperar com o outro, cada um quer fazer as coisas do seu jeito; cada um quer seguir o seu caminho. O resultado é um casamento que não glorifica a Deus, e também o fim do casamento, o que está se tornando algo cada vez mais comum.
         Por isso, precisamos buscar na Palavra de Deus qual é o papel do marido e da esposa, de modo que cada um possa ajudar ao outro e dar sua contribuição para o casamento. Vejamos, neste estudo, qual é o papel da esposa.

Texto: 1 Pedro 3.1-6

         Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido, como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo.
         Entre os cristãos a quem Pedro estava escrevendo estava acontecendo algo: algumas mulheres casadas estavam se convertendo. Naquela época, quando uma mulher tomava uma decisão, ela não podia esperar que o marido a seguisse, porque o marido era indiscutivelmente a autoridade na família. Era ele quem dava a direção ao casal e ao resto da família e não a mulher. O que provavelmente estava acontecendo é que algumas mulheres se converteram e estavam querendo convencer (conquistar – através de palavras) os maridos a seguir a mesma fé.
        Porém, o texto de Pedro nos mostra que a mulher contribui para a glória de Deus através de um relacionamento submisso ao seu marido.
         Vejamos como a submissão pode contribuir para um casamento forte, que glorifica a Deus.

  • A submissão ao marido segue o PADRÃO DE DEUS para o casamento (v.1a).

        O texto nos mostra o padrão de Deus para as mulheres dentro do casamento. Reparem que o texto começa com a expressão “do mesmo modo”, ou seja, da mesma forma que os cristãos devem se submeter às autoridades e os servos aos seus senhores (veja o contexto anterior), a mulher também deve ser submissa ao marido.
         Existem vários outros textos bíblicos que mostram que o padrão de Deus para a mulher dentro do casamento é a submissão (Gn 3.16; 1 Co 11.3; 14.34; Ef 5.22-24; Cl 3.18; 1 Tm 2.11,12; Tt 2.5).
         Veja o que diz 1 Co 11.3:
 
"Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus."  1 Co 11.3

         Mas submissão não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final.
         E podemos perceber isso até mesmo dentro da Trindade. Temos três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Os três são igualmente Deus, mas, no entanto, existe uma hierarquia de autoridade entre Eles, na qual o Pai está acima. O fato de Jesus estar abaixo nesta hierarquia não significa que Ele é menos Deus, ou menos importante. O mesmo se aplica à mulher dentro do casamento.
         A nossa sociedade afirma que todos os seres humanos são iguais perante a lei. Não existe alguém que tenha mais valor do que outro. No entanto, existe diferença de autoridade entre as pessoas. Um juiz, como pessoa, posui o mesmo valor do que eu, mas por causa de sua função, ele tem autoridade sobre mim, e eu devo me submeter a ele. É isso que ocorre dentro do casamemento.
         Esta diferença de autoridade não é algo cultural, pertencente a uma sociedade machista, mas é algo para hoje, no século XXI, pois foi algo estabelecido por Deus na criação, numa época em que ainda não existia cultura:
         Deus criou a mulher para auxiliar o homem no cumprimento de sua missão (Gn 2.18);

"Então o SENHOR Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda".  Gn 2.18

A mulher tomou a iniciativa na direção do casal (Gn 3.6)

         Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.
         O padrão de Deus foi desvirtuado pelo pecado (a mulher não seria mais amorosamente liderada, mas opressivamente dominada – Gn 3.16)
 
"À mulher, ele declarou: "Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará".  Gn 3.16

         Deus responsabiliza o homem pelo pecado e pelo abandono da liderança, apesar da iniciativa do pecado ter sido da mulher (o líder responde pelo grupo que lidera – Gn 3.9,17)
 
Mas o SENHOR Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você?"
"E ao homem declarou: "Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida."  Gn 3.9,17

        Um funcionário de uma empresa que possui grande autoridade vai ser mais cobrado do que aqueles que estão abaixo dele. Se eu sou o lider de um grupo de pessoas e tenho sob minha responsabilidade um determinado projeto, se fracassar eu responderei por isso diante dos meus chefes. A mesma coisa acontece na família. É o lider da família que irá responder diante de Deus pelo que aconteceu dentro do lar. Se pensarmos desta maneira, a submissão não é algo tão ruim assim.
         Mulheres, vocês podem glorificar a Deus através do seu casamento obedecendo ao padrão Deus para vocês, que é a submissão. Vejamos algumas sugestões de como as esposas podem fazer isso:
 - as decisões devem ser conjuntas, mas em caso de divergência a decisão final é do marido;
 - consultem seus maridos antes de tomar uma decisão;
 - evite criticar de maneira áspera as decisões do marido;
 - fale para seu marido aquilo que você espera dele como líder, não espere que ele adivinhe sua vontade;
 - não se rebele diante das decisões de seu marido, a menos que tenha um bom motivo.

  • A submissão ao marido é um BOM TESTEMUNHO (v.1b,2).

        Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.
        Pedro mostra que a submissão é um bom testemunho. O marido descrente não é alcançado por palavras, mas por um comportamento transformado. É o modo de vida da esposa ganhando o marido para a fé sem a necessidade de palavra alguma. Desse modo a esposa consegue dar testemunho de sua fé e ao mesmo tempo permanecer submissa ao marido.
         Naquele contexto, quando o marido se convertia, toda a família seguia a mesma decisão por causa de sua autoridade no lar. Por outro lado, quando uma mulher se convertia, ela não poderia contar com o fato de que o marido tomasse a mesma decisão.
         Um perigo que poderia acontecer é uma mulher se converter e querer convercer o marido a fazer o mesmo. Isso seria uma demonstração de insubmissão, pois a esposa estaria conduzindo o casal. Por isso Pedro fala para o mulher não tentar convercer o marido através de palavras, mas através de uma vida transformada que pudesse convercer o marido de que a nova fé da esposa realmente era verdadeira. Existe outra forma de se evangelizar alguém, mesmo sem o uso excessivo de palavras. E o segredo apontado por Pedro é: “você pode ganhar seu marido através de seu comportamento”. A submissão é, portanto, uma forma de testemunho.
         A Bíblia mostra (Gn 3.16) que um dos efeitos do pecado seria o desejo da mulher dominar o seu marido. A carta aos Efésios mostra que os efeitos do pecado só são revertidos quando estamos cheios do Espírito Santo. Desse modo, uma esposa submissa ao marido dá testemunho de ser uma mulher que tem uma vida de intimidade com Deus.
Mas se você já tem um marido cristão, como aplicar isso à sua vida? O foco de Pedro está na tentativa da mulher em convercer o marido e conduzir o casal e a família. Mas as esposas podem aplicar isso às suas vidas de várias formas:
         Como você tenta convercer seu marido de alguma coisa? Você insiste no seu ponto de vista até ele se cansar e fazer o que você quer?
         Você age de forma independente, sem consultar o seu marido? Como hoje as mulheres são mais independentes financeiramente, podem simplesmente fazer o que quiser sem se importar com a opinião do marido
         A Bíblia ensina que você não deve fazer isso. Deixe seu marido liderar! É claro que a mulher tem o direito de dar sua opinião e de tomar muitas decisões sobre vários assuntos. Mas cuidado para não se tornar insubmissa.

  • A submissão ao marido demonstra um CORAÇÃO TRANSFORMADO (vv.3-6).

        A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido,...
         A beleza da mulher deve ser interior e não apenas exterior. O mundo enfatiza apenas a beleza física, mas a Palavra de Deus destaca o coração. As mulheres de nossos dias estão cada vez mais preocupadas com a forma física (botox, piling, lipoaspiração, plástica, cosméticos, academias, etc.), mas também estão cada vez mais vazias em seu interior, pois se preocupam apenas com a aparência e deixam de lado a vida espiritual. Como as mulheres cristãs estão se produzindo para os seus maridos? Com o que estão contribuindo para o relacionamento conjugal? O apóstolo Pedro diz que não é no aspecto exterior que deve estar a beleza da mulher, mas no seu interior.
         O texto mostra que a beleza interior a que Pedro se refere está intimamente ligada à submissão. As mulheres santas do passado, que tinham esta beleza interior, eram submissas.
         Além disso, o texto bíblico mostra duas características que devem estar presentes neste coração transformando: mansidão e tranqüilidade. A palavra mansidão usada aqui, transmite a idéia de aceitar sem disputar ou resistir. Muitas vezes é difícil para uma esposa aceitar a liderança do marido sem resistir, especialmente se o marido for um mau líder. Lembrem-se sempre de uma coisa: você não pode mudar seu marido! A única coisa que você pode fazer é mudar você mesma e a forma como você reage a seu marido. Boa parte dos conflitos nos relacionamentos está no fato de que as pessoas tentam mudar as outras e não a si mesmas. Mudar a nós mesmos está ao nosso alcance, mas mudar ou outros é algo que depende deles e de Deus.

O exemplo de Sara

         1Pe 3.6-como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo.
         Pedro cita o exemplo de Sara, que chamou seu marido de senhor. A palavra usada por Sara em Gn 18.12 é adonai, que significa senhor, mestre, autoridade e que muitas vezes é aplicada ao próprio Deus.
 
"Por isso riu consigo mesma, quando pensou: "Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?"  Gn 18.12

        Qual é a sua ênfase: manter uma boa aparência ou desenvolver um coração transformado por Deus? A verdadeira beleza da mulher está num coração submisso.
         Vivemos numa época em que a submissão é vista como algo humilhante, fruto de uma sociedade machista. E o que vemos cada vez mais são mulheres e homens fora do papel que Deus lhes deu dentro do casamento. As pessoas se orgulham da liberdade que conquistaram, mas os resultados disso valeram a pena? (conflitos, divórcio, famílias destruídas e a glória de Deus no casamento está sendo afetada). Deus tem algo muito melhor para nós e as esposas têm um papel fundamental nisso (assim como o homem). Sejam submissas, pois esta é a vontade de Deus!
Autor: Ivis Fernandes 


Senhor, nos ensina a sermos mulheres sábias. Que possamos ter um coração cheio do Teu amor, com ternura e que tudo que fizermos tenha amor e dedicação.

Por Que Deus Diz 'não' Para Nós?

Texto: "Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás..." (Gn 2.17)

Introdução:

Muitos cristãos que têm como característica de vida ser fiel a Deus, vez por outra, se encontram em meio a um amontoado de questionamentos. Muitos vivem se perguntando: Por que Deus disse “não” como resposta ao pedido que lhe fiz?

Pode ser que você que esta lendo esta mensagem, esteja nesta situação, e se de fato, esta fora realidade que você esta vivendo, continue lendo com atenção redobrada, pois, você descobrirá, que em certas ocasiões, Deus nos diz não, pelo fato d’Ele nos amar de forma inexplicável.

Objetivo da mensagem: Mostrar que Deus disse “não” a Adão e Eva - simplesmente porque queria protegê-los, e juntamente com eles, toda a humanidade da natureza pecaminosa que foi herdada de Adão e Eva, pelo fato de ambos terem desrespeitando o “não” de Deus, comendo do fruto da arvore do bem e do mal.

Dito isto a nível introdutório, imagine você chegando ao zoológico, e logo após arrumar todos os seus pertences, em um lugar apropriado, você inicia uma jornada com o objetivo de visitar cada espécie de animal, em seu devido lugar de habitação, de acordo com sua natureza.

De repente, você vai de encontro a uma imensa jaula repleta de leões, e, ao aproximar-se da mesma, percebe-se que tem um aviso colocado pela direção do zoológico com o seguinte teor... “Não toque na jaula”.

Pergunto...“Por que a direção do zoológico preocupou-se em deixar um aviso que dizia para os visitantes, não tocarem na jaula dos leões?” “Será que é porque eles queriam simplesmente ditar regras para a vida dos visitantes?” “Será que era para transmitir uma imagem de que quem dava as ordens no zoológico eram eles?”

Bom, na verdade, nenhum destes questionamentos está correto. Por quê? É simples! O aviso só foi colocado na jaula, objetivando lembrar que ninguém deveria tocá-la, pois, a direção do zoológico tinha ciência que se algum desavisado encostasse na jaula repleta de leões, certamente iria se machucar, ou, até mesmo perder a vida, pois os leões, certamente atacariam qualquer um que tocasse em sua jaula.

Quando Deus disse “não” para Adão e Eva, era porque Ele sabia que se eles alimentassem do fruto da árvore do bem e do mal, eles iriam ser penalizados com a sentença de morte. "porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17).

Com muita frequência Deus diz “não” para nós, em relação a uma casa que está nos nossos planos para comprá-la, ou um carro, uma viagem, uma profissão, um casamento e etc.

Entretanto, a pergunta que não quer calar é, “por que Deus diz não para muitas coisas que aos nossos olhos julgamos ser boas?” “Será que é pelo fato de Deus ser arbitrário?” “Será que é autoritarismo em determinar regras apenas para ter o prazer de ver o ser humano cumpri-las?” Ou quando Deus diz “não” para nós, é um “não”, a semelhança do “não” da direção do zoológico, que tinha como objetivo proteger os visitantes dos ferozes leões.

E quanto a você? Está chateado (a) por que Deus disse um “não” em relação a sua oração? Cada pessoa precisa estar atenta para esta verdade: Adão e Eva não respeitaram o “não” de Deus, e como consequência, veio sobre a vida de ambos e de toda humanidade, o carrasco chamado pecado. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (Romanos 3:9).

E como se não fosse suficiente, também o homem virou servo do pecado. Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. (João 8:34).

E sujeito à morte. Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do Pai, assim também a alma do Filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá (Ezequiel 18.4).

Foi para evitar a morte espiritual, física e eterna que Deus disse “não” para nossos primeiros pais que residia no jardim do Éden, foi para protegê-los, e proteger,não somente eles, mas também toda a humanidade que teve origem neles.



Quanto ao “não” que Deus nos fala, talvez no momento tenhamos dificuldade de compreender o porquê de sua recusa em nos atender. Se Deus disse “não” para você em relação ao desejo de seu coração, é porque Ele está te livrando de complicações em sua vida no futuro.

Em relação a Deus, temos que entender uma lição que se resume assim: Melhor do que compreendê-Lo, é simplesmente obedecê-Lo, pois sempre que Ele falar “não” para nós é, porque Ele quer nos proteger.

E a razão desta proteção, não é outra, senão, o grande amor inexplicável que Deus tem para com cada um de nós. Portanto, descansa no Senhor, pois o melhor da parte de Deus lhe será concedido, na hora já designada por Ele, para abençoar sua vida.


Conclusão:

A atitude mais sábia de nossa parte no relacionamento com Deus, deve ser de glorificá-Lo, quando ele bondosamente falar “sim” em relação aos nossos projetos de vida. Da mesma forma, quando Deus bondosamente falar “não”, devemos de coração grato a Ele, glorificá-Lo, e nunca desobedecê-lo como Adão e Eva, pois, geralmente quando Deus diz não, certamente e para nos proteger de consequências que iriam nos fazer sofrer, tanto no presente como no futuro.
| Autor: Pr. Antônio Eugenio Fortes Pacifico |

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Pedido de oração!!!!

Caso alguém esteja passando por alguma dificuldade, algum deserto e está se sentindo sem forças para lutar. Nessa madrugada eu quero orar por cada um de vocês, leitores.
Deixe aqui seu pedido que estarei intercedendo por ti. 
Juntos somos mais fortes!!!

Deixei seu nome e seu pedido!!! 
Paz de Cristo, 
Luana Lopes.

Restituindo a Pérola do Prazer em Estudar a Palavra de Deus

TEXTO BÁSICO: 1 Pedro 2.1,2

INTRODUÇÃO

Desde 1991, a Organização Mundial de Saúde, em associação com a UNICEF, promove uma campanha mundial no sentido de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno. A UNICEF calcula que o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida pode evitar, anualmente, 1,3 milhão de mortes de crianças menores de cinco anos.

O leite materno é um alimento completo para o recém-nascido até os seis primeiros meses de vida. Ele contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o bebê necessita para ser saudável. Após os seis meses, a alimentação deve ser acrescida com outros alimentos.

Todo cristão recém-nascido precisa também ser amamentado. Ele necessita do genuíno leite espiritual da Palavra: “Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pe 2.2). Assim como um bebê chora pedindo o leite materno, todo cristão deve desejar ardentemente o leite da Palavra.

O estudo de hoje é sobre a Palavra de Deus, o alimento principal da dieta espiritual do cristão.

1. O LEITE NA BÍBLIA

A palavra leite (halab) aparece 40 vezes no Antigo Testamento, literalmente para indicar o leite de animais (Dt 32.14) e o leite humano (Is 28.9), e figuradamente para descrever abundância e fartura (Êx 33.3; Lv 20.24). No Novo Testamento, a palavra leite (Gala) aparece 5 vezes: (1 Co 3.2 e 9.7; Hb 4.12,13; 1 Pe 2.2).

O leite foi um alimento importante no cardápio de Israel. Bebia-se leite de vaca, ovelhas e cabras (Dt 32.14; Pv 27.27; Is 7.22). Os produtos derivados do leite eram bastante consumidos, principalmente a manteiga, o queijo e a coalhada (Gn 18.8; Is 7.22). O leite era colocado num saco de couro e este sacudido e espremido até que se formasse a manteiga (Pv 30.33). O queijo também era feito do leite (2 Sm 17.29).

Leite e mel foram usados de forma combinada, metaforicamente, para indicar a abundância da terra prometida: a terra que mana leite e mel (Dt 6.3; Js 5.6). Provavelmente, o leite era misturado ao vinho e ao mel (Gn 49.12; Ct 5.1; Is 55.1). A Palavra de Deus é comparada ao mel, alimento rico e nutritivo (SI 19.10; 119.103; Ez 2.3 e Ap 10.9).

2. A PALAVRA COMO ALIMENTO

Em nosso texto básico, Pedro chama a Bíblia de "o genuíno leite espiritual". Ele compara o crente a uma criança recém-nascida que necessita dessa Palavra para o seu crescimento. A Palavra é o leite materno do cristão recém-nascido.

A partir desta idéia de Pedro, encontramos na Bíblia vários ensinos sobre a importância da Palavra de Deus.

2.1. É pela palavra que somos gerados ou nascemos espiritualmente. Um cristão nasce espiritualmente por meio da Palavra. Pedro declara: Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente (leia 1 Pe 1.23). Paulo usa a mesma idéia sobre a santificação da igreja realizada por Jesus Cristo (Ef 5.26).



No contexto de missões e evangelização, Paulo também declara que a fé vem ou nasce pelo ouvir a Palavra de Deus. E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Rm 10.17).

2.2. É pela palavra que crescemos ou sobrevivemos espiritualmente. É por isso que Pedro diz que devemos desejá-la ardentemente. Um recém-nascido expressa esta necessidade pelo choro ardente. O alimento da Palavra é uma necessidade da alma (SI 42.1,2).

O alimento da Palavra é suficiente. Não precisa de adições, só a Palavra (SI 1). Cuidado com o leite falso, com o falso ensino.

O salmista diz: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos (SI 19.7-9). O salmista Davi declara que a Palavra de Deus produz restauração, sabedoria, alegria, visão, segurança e justiça” (SI 19.7-9).

O Salmo 119 apresenta a excelência da Palavra de Deus. E o salmista declara os efeitos ou os significados que a Bíblia tem para ele:

• Felicidade (v.1,2); • Santificação (v. 9, 11); • Consolo (v. 50); • Sabedoria (v. 98-100); • Direção (v. 105); • Paz (v. 165).

2.3. É pela palavra que somos santificados. Jesus é quem declara esta verda­de: Santifica-os na verdade; a tua pa­lavra é a verdade (Jo 17.17). A santificação do crente acontece por obra do Espírito Santo, que se utiliza da Palavra.

No Salmo 119, a Palavra é coloca­da como fonte de purificação: De que maneira o jovem poderá guardar puro o seu caminho? Observando-o segun­do a tua palavra. Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar con­tra ti (119.9,11).

2.4. É pela palavra que somos aperfeiçoados e habilitados para o serviço. Leia o trecho de 2 Tm 3.16,17: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justi­ça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilita­do para toda boa obra. Observe três lições:

2.4.1. O que é a Palavra? Ela é inspirada por Deus (2 Pe 1.20,21).

2.4.2. Qual a sua utilidade? Ensinar, repreender, corrigir e edu­car (SI 119.98-100).

2.4.3. Qual a sua finalidade? Aperfeiçoar o seu leitor e habilitá-lo para toda boa obra (2 Tm 2.15). É por isso que precisamos ler e es­tudar a Bíblia diariamente. Ela é o ali­mento necessário para o nosso cres­cimento.

3. COMO SE ALIMENTAR DA PALAVRA?

Há muitas sugestões sobre como estudar a Bíblia. E cada pessoa deve utilizar a melhor ou a mais adequada à sua necessidade.

Quero sugerir alguns princípios que devem ser considerados no estudo in­dividual da Bíblia.

3.1. Reserve um tempo diário para a leitura da Bíblia. A leitura deve ser diária e acompa­nhada de meditação no texto (S11.2,3). Faça uma refeição diária com o ali­mento celestial.

3.2. Leia especificamente a Bí­blia. Não substitua a leitura bíblica pela leitura de comentários bíblicos, dicio­nários ou sermões (Jo 5.39).

3.3. Leia a Bíblia sempre acom­panhada com a oração. O entendimento do texto é obra de Deus (SI 119.18). Precisamos da ilu­minação do Espírito Santo para ir além da mera letra. Aproxime-se da Bíblia com humildade (1 Co 8.1-3).

3.4. Leia a Bíblia para aumentar o seu conhecimento de Deus. Conhecemos a Deus por meio da Escritura Sagrada. Lembre-se que Ele é uma pessoa. Ele se auto-revela no texto sagrado, o qual leva-nos a uma comunhão mais íntima com Ele (Is 55.6-11).

3.5. Leia a Bíblia com o objetivo de praticá-la. Não seja um mero ouvinte ou estudioso da Palavra, mas um operoso praticante (Tg 1.22-25).

CONCLUSÃO

Ao encerrar este estudo, quero enfatizar a importância da meditação na Bíblia acompanhada da oração. Esta foi a oração do salmista: Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei (SI 119.18). Primeiro, ele reconhece que a Bíblia, a Palavra de Deus, está repleta de maravilhas. Segundo, que ele só pode contemplar estas maravilhas se Deus abrir os seus olhos espirituais. Terceiro, ele ora e estuda a Palavra.

|  Autor: Pastor Josias Mourae 

As Quatro Propostas do Diabo Para Parar o Crente!

Êxodo Cap. 8.25 e 8.28, - 10.07 e 10.24.

Estamos vivendo em tempos difíceis, tempos trabalhosos, tempos nos quais temos visto claramente o diabo agindo sobre a terra. Devemos em todo o tempo dizer não para as propostas de nosso adversário! Não podemos ficar só em palavras, temos que tomar uma atitude e jamais acatarmos as suas sugestões. Ele fica estudando dia a dia uma maneira para nos fazer cair, de parar a obra que Deus tem em nossas vidas.

Espalhados pelo mundo afora, existem templos satânicos, onde as pessoas tem ido para adorá-lo e levam todos os tipos de projetos importantes da sua vida para consagrarem a ele. Temos visto cada vez mais pessoas entregarem a sua alma em troca de riquezas na terra. Descaradamente o diabo tem conquistado cada vez mais adeptos em seu nome com aqueles que já não clamam mais pelas coisas do alto.

Quantas pessoas infelizmente estão ouvindo “a sua voz”, aceitando as suas propostas, confundindo pessoas fracas na fé, que já não se importam com o conhecimento da palavra de Deus. Nesses pactos vemos pessoas que se suicidam, sacrificam vidas humanas de crianças e animais, matam arrancando vísceras para dedicarem ao altar do diabo. No Brasil é absurdo o número de pessoas desaparecidas, e muitas delas não são encontradas. As crianças são as maiores vítimas. Inocentes e indefesas, são mortas e torturadas em rituais de sacrifícios dos adeptos do inferno.

Moisés nunca se curvou diante das propostas de Faraó, e com essa atitude Deus o honrou e libertou o seu povo das garras do faraó. Em Êxodo 8: 25,28; 10: 7, 10,24, nos falam das Quatro Propostas que Faraó (diabo) fez a Moisés.

A primeira proposta: Ex. 8:25 - Adorar a Deus nesta terra.

Faraó queria que Moisés tivesse compromisso com ele. Ele permitiria que os hebreus oferecessem sacrifícios, mas isto teria de ser nas redondezas. A ordem de Deus era clara: os hebreus deveriam deixar o Egito. Os crentes são muitas vezes persuadidos a obedecer às ordens de Deus apenas parcialmente, mas o compromisso e a obediência para com Deus não podem ser negociados. Os princípios e os decretos de Deus não podem ser mudados ou desobedecidos!.

Em se tratando de obediência a Deus, o meio termo não satisfaz. O objetivo do diabo era tirar Moisés do propósito do Senhor. A intenção de faraó era que Moisés saísse do centro da vontade de Deus. Pois a ordem do Senhor era que fosse oferecido sacrifício, que adorassem na terra que o Senhor lhes prometera.

Moisés, como servo de Deus, não aceitou a proposta do diabo. É assim que devemos agir a cada dia; dizer NÃO ao diabo. “Resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). É o mesmo objetivo o diabo tem com as nossas vidas. Por isso ele sugestiona todos os dias que pequemos contra o Senhor.

A segunda proposta: Ex. 8:28 - Não ir longe.

Faraó (diabo) pede para Moisés que não fosse além do deserto, que os hebreus não se distanciassem demais, pois não queria que aquele povo ficasse demasiadamente longe de seu olhar. Há nessas palavras um plano diabólico arquitetado pelo faraó, que Moisés percebe de imediato a trama da proposta.

Mais uma vez, Moisés se nega a obedecer a voz do poderoso Faraó. Na verdade o plano de Faraó era para que os israelitas sacrificassem animais que, para os egípcios eram considerados sagrados, sendo portanto uma ofensa para aquele povo.
Moisés estava preocupado com a reação violenta que seria desencadeada ao sacrificar os animais tão próximos dos egípcios!. O diabo sabe que o crente cheio da unção, da palavra, e do poder de Deus, é uma ameaça para ele.

Por isso, essa expressão de não ir longe, Satanás quer que você pare; que não vá adiante. Enquanto o nosso Deus nos diz para avançarmos, para prosseguirmos.

Oséias 6:3 diz: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Portanto, não devemos deixar que nada nos PARE. Para o diabo e suas sugestões, só lhes resta um lugar pra eles, que é debaixo dos nossos pés.

A terceira proposta: Ex. 10:7 - Que só os homens fossem adorar ao Senhor.

Moisés não aceitou, pois todos devem ter liberdade para adorar e servir ao Senhor. Não é só uma classe de pessoas, mas todos, homens, mulheres, jovens e crianças são convocados para adorar ao Senhor.

Moisés não teve dois tipos de resposta, o seu NÃO foi uma resposta direta para aquele soberano do Egito. Toda a nação tinha que participar da festa. Da criança até o idoso. Faraó queria a qualquer custo neutralizar a ordem dada a Moisés, motivando a partirem somente os homens, ficando os mais velhos, as mulheres e as crianças. Faraó insinuou que estes últimos encontrariam sérias dificuldades de permanecerem por longos dias no deserto.

Faraó a essa altura, já sabia que não podia contar muito com os seus conselheiros, pois vieram até ele e informaram que o Egito estava quase todo destruído. Por causa disso, seus conselheiros recomendavam a Faraó deixar partir todo aquele povo. Esses conselheiros tinham tomando uma decisão realista e muito sábia naquela ocasião, pois diante da situação que se encontrava aquela nação, o povo não estava mais suportando os castigos enviados por Deus.

O segredo é nos mantermos firmes e não nos curvarmos diante das sugestões do diabo. Se você tem uma palavra de Deus, uma direção cumpra-a, custe o que custar. Devemos a todo custo guardar a palavra que o Senhor nos deu, e Ele disse: “Quando houveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus nesse monte” (Ex 3:12b).

A quarta proposta: Ex. 10:24 - Que os animais ficassem.

Faraó queria que ficassem os animais, pois assim o povo não teria como sacrificar ao Senhor. Satanás é astuto, a todo custo ele queria impedir o objetivo do povo. Tirando-lhes os animais como sacrificariam ao Senhor? Não deixe que satanás roube o que você tem de melhor para ofertar ao Senhor, que é a sua própria vida.

Faraó sabia muito bem que Moisés estaria desobedecendo a ordem do seu Deus, se prevalecesse a sua vontade satânica!. Por isso, cada vez mais o faraó insistia para que a vontade e a força de Moisés fossem lentamente enfraquecida. Ora, faraó era um grande adorador de Ra, o deus-sol, que durante séculos foi o deus principal do Egito.

Interessante que cada faraó chamava a si mesmo de “o filho de Ra”. No tempo de Moisés, este deus era identificado com Amón e levava o nome de Amón-Ra. Os maiores templos, embora o mundo jamais tenha visto, foram edificados em sua honra, e um deles foi o magnífico templo de Karnak no Alto Egito, que hoje, encontra-se em ruínas.

Mais uma vez Moisés não deixou o faraó dominar a situação, ele entendeu que o coração endurecido de faraó não estava disposto a aceitar facilmente a saída do povo hebreu sem que Faraó estabelecesse também a sua condição. Todavia, Moisés já tinha declarado anteriormente ao faraó que só partiria com seu povo, isto é, se fossem com ele, todas as famílias e todos os animais, e de maneira nenhuma voltaria atrás a sua decisão.

Aparentemente essa estratégia do Faraó parecia razoável, mas havia segundas intenções!. Queria demonstrar para Moisés uma preocupação de zelo por aqueles rebanhos, achando que os animais não viveriam por muito tempo, devida as péssimas condições do deserto. A intenção de Faraó na verdade, era assegurar o regresso de todos os hebreus, pois sabia que sem os seus gados não poderiam prestar suas celebrações religiosas (cultos).

Moisés fez o que era correto aos olhos do Senhor: recusa mais uma vez aquela equivocada proposta do faraó!.

Muitos pegam esse texto para dizer que não devemos deixar o diabo nos prender para ofertarmos ao Senhor; Só que essas pessoas falam de uma oferta terrena, de bens desta terra, e se esquecem da maior oferta que possamos dar ao Senhor, que é a nossa vida, em sacrifício vivo, santo, e agradável ao Senhor, que é o nosso culto racional (Rm 12:1).

Não estamos mais no tempo da lei, glória a Deus! Estamos no tempo da graça. Não precisamos sacrificar animais ao Senhor, pois o Cordeiro Pascoal que tira o pecado do mundo, já foi imolado pelos nossos pecados. Observe que Moisés não se curvou diante das propostas de Faraó, e com essa atitude Deus o honrou e libertou o seu povo das garras de Faraó (do diabo).

Quando lemos a palavra de Deus, podemos verificar que o diabo sempre quis adoração e adoradores. Por ser um imitador das coisas de Deus, certa vez falou ao próprio Senhor Jesus dizendo: “Tudo isso te darei se prostrado me adorares”.

O que tem de homens e mulheres dando seus corações por prazeres, luxos, riquezas, e fama por alguns anos na Terra, esquecendo que tudo isso um dia vai passar. Não estão atentando para o perigo que correm suas vidas e nem se importam com o dia de amanhã. Muitos até sabem, que num segundo, poderá acontecer de perderem suas vidas, e passarão para um mundo de densas trevas que os aguarda para punir todos aqueles que praticaram iniqüidades. Infelizmente, será tarde demais!. Estarão sendo lançados no mundo onde o tempo parece não passar, é um mundo cheio de dores, angústias e prantos eternos!.

O verdadeiro propósito do inferno é continuar nos sugestionando para nos fazer desviar dos caminhos do Senhor. Pense bem nisso!. O diabo nunca desistirá de nós enquanto não estivermos caído por terra, sem forças, e sem vontade de clamar pelo socorro de Deus. Assim como Deus tem determinados decretos nas nossas vidas, o diabo também tem seus desígnios. Ele sabe esperar, atacar, destruir, seduzir, qualquer crente que não esteja em completa obediência com Deus.

Cabe a todos nós uma única alternativa: ACEITAR ou Não!.

Nós decidiremos onde iremos nos aposentar na Eternidade: NO CÉU OU NO INFERNO!

Isso é você é quem vai decidir!!.

Autor: Joaquim S. Guimas